quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Dois pesos e duas medidas


A charge do Glauco na Folha de 07/01/09, aqui reproduzida, revela bem a visão maniqueísta que as pessoas têm neste conflito entre judeus e palestinos. Mais pela imprensa internacional – a local se alimenta daquela – que baila ao sabor sabe-se lá de que interesses. Termina por forjar nas mentes, posições apaixonadas que bem se parecem àquelas que se dedicam ao futebol.

Voltando à charge. Não se questiona que Israel tem um poder muitíssimo maior que o Hamas, mas os toscos Qassans tem poder para matar e mataram. Qual é o país que aceitaria uma coisa dessas contra sua população?

Por outro lado, comparo Israel àquele pai de família que, aqui no Brasil, ao reagir com violência contra um “dimenor” de 16, 17 anos que tenta assaltar a sua casa com um canivete ou estuprar sua filha, é praticamente linchado pelos defensores dos direitos humanos e é condenado pelo ECA.

O Hamas é useiro e vezeiro em provocar e depois sair-se de vítima. Põe a população que diz defender entre eles e as bombas judaicas e faz propaganda com as criancinhas mortas. Aliás, quanto mais palestinos mortos, de preferência mulheres, velhos e crianças, melhor para o Hamas.

Há apenas um lado que é justo defender e se compadecer. O lado dos inocentes que morrem nesta guerra infame. O lado do clamor pela paz, mesmo que a pomba que carregava a oliveira já tenha perecido por uma bomba de um dos dois lados.

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