Para
a cantora Gretchen existe uma explicação de outro mundo para algumas de suas
aptidões e boa saúde. Em entrevista ao apresentador Danilo Gentili, no programa
The Noite, no
SBT, Gretchen disse que sua mãe teria passado por uma “experiência genética
alienígena” durante a gravidez. “Ela conta a história como verdadeira. E tem
coisas em mim que não são comuns”, diz a cantora.
Fonte:
Veja (16/10/2015)
A entrevista
meio que fazia parte da promoção de uma biografia supostamente não autorizada,
mas na qual tudo era dito pela própria biografada, inclusive o que nunca
aconteceu. Ou talvez tenha acontecido, mas em delírio ou por uma dessas
lembranças alucinatórias que a sujeita desconfia ser verdade, mas que, por
conveniência, melhor vendê-la como fato verídico. Não sei se me entendem. Ficou
confuso, eu sei.
De qualquer
modo, as peripécias sexuais de Gretchen se tornavam absolutamente pueris ante
aquilo que sua mãe foi submetida durante a gravidez da dançarina numa abdução,
sem sair da terra ou talvez tenha saído, mas isso não importa muito. O que aqui
se expõe é a conversa de bastidor, pois a entrevista tinha o objetivo comercial
de vender o livro e nisso havia que seguir certas regras. Por exemplo, apenas insinuar
o fator alien em sua genética privilegiada, segundo a própria. Deixar para a
leitura entrelinhas, pois afirmações peremptórias de tais fatos costumam levar
aquele que confessa ao ridículo ou à suspeita, não de todo errada, de que sofre
de algum desvario. Isso não seria bom para os negócios.
Mas na
conversa informal perde-se um pouco a censura, técnica que o polígrafo usa e
abusa. Então a conversa foi mais ou menos assim. Parece que mamãe teve que
passar uma temporada em Minas. Começou ela a contar a versão verdadeira do que
foi só sugerido na entrevista. Morava numa chácara perto de Varginha. Ninguém
nunca tinha ouvido falar em et. Mas eles já estavam infiltrados. Eles eram que
nem o boto da Amazônia. Rapazes bonitos, elegantes e encantadores. Se
aproximavam das meninas e quando uma se espantava... deu uma gargalhada.
Mamãe conta
que todas as grávidas tiveram algo injetado na barriga. A experiência genética
alienígena de Varginha era para melhorar a raça humana. Mas aí o governo soube
da história e se meteu. Colocou dois ets na cadeia e extraditou não sei pra
onde outros três. Eles pareciam gente comum como nós. Não, como vocês, eu sou
diferente. Então minha mãe e as outras grávidas foram pesquisadas e depois se
comprovou que os bebês tinham coisas diferentes, filhos de ets.
Como é que se
explica a energia que eu tenho? Esse rosto não é plástica não. Quer dizer, eu
fiz plástica, mas estou ficando a cara de meu pai, o et. Meu pai humano sabia
que eu não era filha dele e era comunzinho que nem vocês. Conto no livro até
porque meus cinco casamentos acabaram. Os oficiais. Tenho certas peculiaridades
anatômicas sexuais. Os caras não aguentam, pedem pra sair! Esbaldou-se de rir.
Meu filho
Thammy nasceu assim por causa desse sangue et. Ele vai continuar evoluindo. As
coisas nele ficaram mais apuradas. Não tenho nem ideia no que ele vai se
transformar no final. Mas aí será a prova definitiva. O mundo está cheio de et,
meu filho! Por lá de onde vieram não tem essa besteira de gênero definido como
só agora o povo tá se dando conta. Fizeram uma confusão com a Simone de Beauvoir,
só porque ela disse que mulher não nasce mulher. Ela era et e lá cada qual
escolhe o que quer ser e pode mudar quantas vezes quiser.
Aquelas
músicas que eu cantava. Tem gente que acha que não tinha significado, mas ela
língua eteia. Aprendi sozinha, como aprendi a ler aos três anos. Conga, conga,
conga, melô do piripiri, vocês que pensam que nada significa.
Quando estive
nos Estados Unidos, fui estudada pelos ufólogos americanos. Quase casei com um.
Fui super bem recebida. Eles me mediram toda e concluíram que partes de mim não
é desse mundo. Fiquei dois dias
incomunicável na área 51. Lá você encontra et toda hora. Sem disfarce. Voltei
pra cá só para divulgar essa história que eles pediram pra eu contar pra acabar
com esse preconceito. Inclusive, fundei uma Ong pra combater a discriminação e
o preconceito contra os ets e descendentes. A receptividade da sociedade tem
sido ótima. Fui até convidada pra fazer um filme sobre essa história, inclusive
um novo filme do ET do Spelberg – é assim que se diz? Também vou gravar um novo
cd que vai se chamar patchinchoola. O que significa? Nem morta eu revelo! E deu
um sorriso malicioso.