quarta-feira, 15 de junho de 2016

A tragédia de Orlando e a opinião energúmena de Jean Willys.

A tragédia de Orlando ecoará por muitos anos. Muito cedo ainda apareceram mais versões sobre as razões porque aconteceu do que é possível listar. Os serviços de informação americanos ainda vasculham a vida do assassino a fim de compor melhor o quadro. Muito rapidamente se disse que era um ataque terrorista. Talvez porque, o insano, ao falar com o 911, teria dito que era um soldado do Estado Islâmico (EI). Claro que o EI se aproveitaria e tomaria para si um protagonismo que não teve, pois não se achou qualquer ligação entre o demente e o grupo terrorista. Mas é de se admitir que haviam, de algum modo, a inspiração, a ligação religiosa e a mesma forma de interpretar o mundo. Até porque, para o matador, seria uma ótima forma de encobrir sua verdadeira razão como se verá. E eu aposto nela.
Logo em seguida o presidente americano desmentiu peremptório, com aquela ginga típica de rufião do Harlen que ostenta no andar e no falar: “não foi um ataque terrorista”, disse. A verdade é que, naquele momento, ainda faltavam dados para dar um nome ao que aconteceu.
Aos poucos, para além das fotos do facinoroso, pescadas na internet – já li que ele gostava de postar fotos de si nas redes sociais... huuuumm – vai surgindo uma imagem psicológica do tal. Agressor contumaz da esposa, que terminou por pedir o divórcio. Rancoroso. Arredio nas relações sociais. Explosivo ante as contrariedades, o que sugere um baixo limiar para suportar a frustração. Um colega de trabalho disse que ele chutava as coisas e, algumas vezes, ameaçou matar a todos os companheiros.
O pai e mais alguém da família, admitiu que o mentecapto havia expressado sua ira e desconforto várias vezes contra os gays. O pai mesmo alegou que o gatilho disparador da carnificina teria sido porque o aluado viu dois homens se beijando na rua. Difícil crer nesta razão. Num país em que os gays conquistaram expressivo apoio da população e do governo na maior parte dos estados americanos, portanto, ele certamente já teria visto cenas entre gays na rua. A não ser que ele fosse totalmente recluso. Não é o caso. O cara nasceu e viveu grande parte de sua vida em Nova Iorque!
Pensei com meus botões. Já se saberá que esse sujeito teve experiências gays. Pois eis que surge a notícia: o pateta esteve várias vezes na tal boate. Um frequentador o reconheceu e disse que havia conversado e até o chamou insistentemente para dançar. Bem, há sempre a possibilidade de que o cara queira aparecer. Mas outras informações surgiram. O abestado teria feito contato com gays por telefone e internet e era assíduo participante de uma rede social para gays. Não era com o objetivo de matá-los, por suposto. Os especialistas saberão o que fazer com estas informações.
Familiares e outras pessoas do mundo islâmico começaram a se defender, inclusive um grupo de gays islamitas que, por óbvio, só podem sê-lo num país cristão e democrático. Dizem que o Islã nada tem com isso. Bom, diria o personagem do Milani, Pedro Pedreira: “Há controvérsias!” Basta lembrar países como Irã, Arábia Saudita, o EI já mencionado, que tem o péssimo hábito de jogar gays do cocuruto dos prédios.
O instituto internacional Pew Research realizou pesquisa em trinta países de vários continentes e de grande influência islâmica – a pesquisa não se realizou em países de origem árabe e berço do islamismo – e o resultado revela que, em média, mais de 90% das pessoas destes países considera a homossexualidade moralmente errada. O mais tolerante de todos, Uganda, apresentou apenas 12% de pessoas que consideravam a homossexualidade moralmente aceitável. Deve-se destacar que Uganda tem uma forte comunidade cristã. Donde se conclui que, do ponto de vista cultural-religioso, os muçulmanos tendem a ver a homossexualidade de forma reprovável.
Mas o que causa asco é que uns mequetrefes da política nacional, a escória do pensamento, os mentirosos contumazes e delinquentes intelectuais como Jean Willys (JW), Lindberg de Farias e cia das esquerdas, rapidamente acharam culpados. Não lá nos EUA onde ocorreu a ação perversa, mas, espanto, aqui no Brasil. Aproveitaram a desgraça para acusar seus inimigos políticos, a direita e... inacreditavelmente, segundo o marginal JW, os cristãos.
Acusar inimigos políticos já seria de um cinismo sem par, mas acusar os cristãos de alimentarem a homofobia tinha que ser obra de um depravado mental. Nem o Silas Malafaia com sua agressividade verbal costumeira é capaz de insuflar um cristão a agir de forma violenta contra os gays, quanto mais matá-los. JW é destas personagens asquerosas que conseguiram algum lugar ao sol não por um mérito, um dom que ajude as pessoas, uma descoberta, uma arte, mas por ser um gay intelectualóide, projetada num reality show e que pensa sequestrar a causa gay para continuar num estrelato chinfrim que é a sua vida insignificante. Mais ainda como político.
Não satisfeito com sua verborragia desmesurada, JW ainda achou uma forma de defender, é de pasmar, o islamismo. Em seu discurso imoral, esse zé ruela da política nacional disse: “Esperamos que o atentado nos EUA não sirva a um discurso de estigmatização do Islã nem dos imigrantes do oriente médio vivendo naquele país”. Vamos fazer uma vaquinha para enviar JW para um passeio em Teerã com direito a uma esticada ao autoproclamado califado do EI. É ou não é de cair o queixo? Acreditem: esse canastrão não o faz por engano, há em sua fala uma medida e consciente irresponsabilidade. Esse leviano não tem compromisso com coerência, com honra ou a verdade. É um oportunista disposto a faturar nas situações mais bizarras e não importa se sua fala destrambelhada faz sentido ou não.
Esse desqualificado é do mesmo time daquelas aberrações que durante a visita do Papa Francisco fizeram seu espetáculo monstruoso de nudez, destruição de símbolos religiosos, cenas de sadomasoquismo e sexo e a mais chocante de todas – aquele bispo da universal que chutou a santa, comparado, seria culpado de uma brincadeira infantil –, uma sujeita enfiou a cabeça da imagem de Maria na vagina e no ânus. Ela, feminista insana, protestava a favor do aborto, contra a igreja, em meio ao evento católico em plena avenida N. Sra. de Copacabana. Isto tudo para horror dos católicos brasileiros e de visitantes de vários países. O que aconteceu? Nada. E esses néscios vêm falar de intolerância!
Tudo posto, é cada vez mais forte a hipótese de que o enlouquecido assassino tinha razões bem mais íntimas para querer matar os gays. Chamem os psicólogos especialistas! O retrato do homem é de um gay enrustido, consumido de horror e tesão. Sua rígida formação cultural-religiosa – sua ex-esposa, em sua defesa, disse que ele não era um muçulmano praticante, como se isso significasse algo – entrou em violento conflito com sua homossexualidade. Isso transformou este homem em uma bomba relógio. A própria profissão o colocava num ambiente em que a violência é parte do trabalho, o cara era segurança. Lidava com armas e tinha acesso a elas com muita facilidade. Dizer-se do EI, simular um ato terrorista, foi apenas uma cortina de fumaça.
O pai insiste em dizer que ele era homofóbico. Se livra de ter um filho veado, uma desonra nesse tipo de comunidade. Esta mesma desculpa serve ao imigrante islamita que não estaria ligado ao EI, algo complicado para a sensível opinião pública americana nestes dias bicudos. Por fim, limpa a cara da religião dizendo que o cara nem passava na porta de uma mesquita.  Acontece que o islamismo, como o judaísmo, é uma religião de fortíssimo determinante cultural. Elas mediam a vida comum em todos os seus aspectos. Estão de tal modo entranhadas na vida de quem nasce nesse meio que não importa muito se um é praticante ou não. Diferente do cristianismo que um não praticante tem todo um conjunto de valores mundanos e muito distantes daquilo que defende a fé cristã.

Imagem: "O grande masturbador". Salvador Dali (1929)

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