A polícia chinesa desbaratou uma quadrilha que
vendeu mais de 1 milhão de dólares em carne de rato como se fosse de carneiro,
disseram autoridades do Ministério da Segurança Pública em nota divulgada na
noite de quinta-feira. Desde o começo de janeiro, 904 suspeitos já foram presos
por produzirem ou venderem carnes falsificadas ou contaminadas.
Fonte: Veja
(03/05/2013)
Ainda outro dia
se falou de um escândalo que envolveu vários países europeus, uns como
fornecedores e maioria como consumidores. Manchou até a poderosa Nestlé: a
máfia da carne de cavalo. Tinha carne equina em lasanha, pizza, nuggets e sei
lá mais em quê. Os europeus, hein! O que uma crise não faz...
Por aqui – afora todo tipo de
safadeza desbragada que a politicada não cansa de protagonizar – arrastamo-nos
há mais de uma semana com uma quadrilha que falsificava leite no Rio Grande
tchê. Misturavam de tudo. Uréia, formol, água de poço contaminado, o diabo.
Isso me faz recordar do escândalo que minha avó fez com o entregador de leite
que, tendo batizado nosso leitinho, esquecera de coar a rã que veio da lagoa
onde ele pegou a água e se aboletou dentro do galão. Tudo muito natural. Mas
ela sabia quando o leite estava ruim. Rendia pouca gordura com que fazia
manteiga de garrafa, doce... bons tempos.
A pilantragem gaúcha começava no
transporte desde o produtor – estes ainda não inventaram de falsificar a vaca,
pelo menos não que se saiba – e se infiltrava nas insuspeitas caixinhas longa
vida. Todo dia aparece uma marca nova de leite metida no rolo. Cada qual diz
uma cândida desculpa para justificar uma “pequena” falha em seu controle de
qualidade irretocável.
Mas, sabem,
estes falsificadores/enganadores são fichinhas perto dos chineses. Eles elevam
a pirataria ao estado da arte. E nós que fazíamos graça com nossos vizinhos
paraguaios. Eles são uma piada. Os chineses falsificam até... chineses. Mas
fiquemos no item carne. A polícia descobriu que uma quadrilha falsificava
carne. Ganharam quase dois milhões de dólares com a graça. Foram presas quase
mil pessoas. Mais da metade, coitados, só capturavam os ratos. Eis um povo que
sabe gerar emprego. Mandemos a Dilma para aprender.
A bem da
verdade, os patifes usavam carne de ratos dizendo que era de gado e carneiro.
Usavam também pés de galinha. Aqui a coisa fica realmente sofisticada. Fazer
pés de galinha passar por carne de ovino, convenhamos, é uma genialidade. Não
sei se compravam os tais pés em clínicas estéticas! Ô pergunta besta!
Os chineses
comem ratos. Por que a admiração? Nenhuma. É só que querem comer rato sabendo
que é rato e não disfarçado de outra coisa. Onde arrumar toneladas dos roedores?
Você precisa ser instruído sobre este bicho. Uma rata pare quase uma dezena de
ratinhos por vez. Leva apenas 21 dias na gestação. Emprenha tão logo pare. Os
ratinhos estão maduros sexualmente aos três meses de idade. Quer dizer, eles se
reproduzem como os chineses e não há a lei de filho de único.
Vejam que os chineses não estavam
preocupados com toxoplasmose, tifo, peste bubônica que os ratos transmitem,
pois comedores dos bichos, adquiriram algum tipo de resistência. É a enganação
que dói. Também não se importam se o rato é uma catita, gabiru ou ratazana. Mas
que não se invente de misturar alhos e bugalhos. O politburo ficou puto.
Confesso,
depois destas histórias, ando meio desconfiado daquela carne moída que vejo nas
gôngolas de supermercado. Será? Meu último cachorro quente pareceu guinchar ou
relinchar e olha que até não rejeito um bom pedaço de charque... eca!
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