quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A origem do diabo e de outras cositas

Como é que foi na escola hoje? Foi legal. Só isso? Quais foram as aulas? Ah, nós tivemos devocional. A professora contou a história do diabo. E como foi isso? (convenhamos, mesmo sendo uma escola cristã, soa estranho uma aula para crianças de 8-9 anos sobre a origem do diabo, espremida entre matérias mais prosaicas como matemática e português).
Sabia que o nome dele era Lúcifer? Isso quando ele era um anjo bom. Mas um dia ele ficou maluco e disse pra Deus: eu não quero mais trabalhar pra ti. E sai logo daí desse trono que eu vou sentar no teu lugar. E o que foi que aconteceu? Ah, ele tinha uns amigos, uns caras lá que apoiaram essa maluquice dele. Dele quem? O diabo, oras! (impaciente com minha ignorância) Tá bom, continua.
Como foi que ele mudou de nome? Ah, isso ela não falou, não. Acho que deve ter sido porque ele ficou mauzão, né? Não sei, o que você acha? É, eu acho que foi por isso. Se bem que não acho o nome “diabo” assim, tão feio. Ele não é malvado? Devia ter um nome horrível. A questão não é o nome, mas o que ele significa. E o significado é ruim. Ah... Sim, que mais você aprendeu?
Deus pegou uma corrente do material mais forte que tinha, acho que era adamantium, e amarrou todos eles. Tudo de uma vez? Foi. Que mais? Pegou e jogou lá no fundo da terra, onde ficam as placas “tecnotônicas”. Por isso que quando eles se mexem as placas mexem também e dá estes terremotos, vulcão... E foi assim que a professora ensinou. Foi quase assim.

PS. A versão da origem do diabo foi fantasiada pelo Yáron, 9. É sua versão da origem do Coisa Ruim e de quebra, dos terremotos e vulcões. E os cientistas quebrando a cabeça para entender estes fenômenos. Está aqui e de graça.

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