Ontem (29/08),
o Jornal Nacional retomou o tema do wc unissex da PUC de São Paulo. Reportagem
mais direta e enxuta, mas agora de dentro do banheiro. Homens e mulheres
entrando e saindo das cabines. Algumas imagens mostraram homens e mulheres
conversando, enquanto se arrumavam na frente do espelho.
Entrevistados,
todos a favor, elogiavam a iniciativa. Houve quem celebrasse este grande avanço
e em todas as falas havia uma insinuação de superação destas coisas antigas e
ultrapassadas de se ver as pessoas separadas por gênero. Aliás, não falta quem
diga em alto e bom som que isso é pura construção cultural e outros, feministas
e gente de esquerda, acrescentam: resultado de uma sociedade patriarcal. Esta
palavra, patriarcal, virou palavrão.
Aos fatos. O
movimento feminista impôs uma agenda e uma forma hegemônica de se discutir as
questões relativas aos gêneros. Como toda ideologia que se abriga no grande
arco da esquerda, tudo que discorda de sua forma de pensar, é arcaico, atrasado
e trabalha contra a evolução para uma sociedade igualitária, progressista,
moderna e livre. Todos quatros adjetivos foram conspurcados e usurpados no
contexto das ideias de esquerda e feminista.
O personagem
Zeca Bordoada, do inesquecível Guilherme Karan, seria patrulhado e a Globo,
imagino, jamais o colocaria no ar hoje. Esta é outra característica de todo
fanático, seja de onde for, eles não tem senso de humor.
Qual o
resultado desta sanha por igualdade de gêneros? Homens fracos. Sem virilidade.
Afeminados. Aqui no sentido de ganharem características comportamentais e de
pensamento feminino. Homens cuja porção mulher, como diria Gil, se tornou a
parte total de ser homem. No final do discurso por igualdade entre gêneros não
haverá homens, mas mulheres de barba.
Borrar a
fronteira entre homens e mulheres é um desserviço à pluralidade, à diversidade
de formas de ver e trabalhar o mundo. Essa é outra característica da esquerda.
Começa defendendo a igualdade que se torna um monstro nivelador que desconhece,
em suas experiências mais radicais, qualquer individualidade. Neste caso aqui,
subverte mesmo a biologia.
Sim, o
discurso da esquerda e feminista é esquizofrênico. Não tem compromisso com a
coerência. Vendem liberdade e igualdade, então aprisionam seu fieis numa camisa
de força onde toda escolha acaba. As feministas heteros querem um homem, mas
não o produto de seu próprio discurso, porque eles são elas mesmas.
Passeatas
feministas em favor do aborto e outros temas no Brasil, em plena Av. Nossa
Senhora de Copacabana, a maioria dos participantes pessoas jovens. No
aglomerado, um monte de homens: pintados com slogans e grande parte deles com
acessórios femininos, inclusive sutiãs. Quais cãezinhos amestrados repetiam as
palavras de ordem que suas namoradinhas moderninhas mandavam.
O terrível
episódio, no Natal de 2016 em que várias mulheres foram estupradas em Berlim
por refugiados – africanos, árabes e islamitas –, causou grande repercussão
social e política. Uma passeata em seguida defendia a liberdade das mulheres e
pedia proteção. Muitos homens se juntaram à passeata... vestindo saias ou
lenços na cabeça!!!!!
Uma jornalista
dinamarquesa, Iben Thranholm, gritou que os homens europeus em vez de
defender suas mulheres, digo eu, dão gritinhos com palavras de ordem. A fala da
jornalista, de fato, dizia que décadas de feminismo tornou o homem europeu um
ser afeminado, deixando de lado virtudes tradicionais como virilidade, honra,
coragem, coisas úteis para proteger suas mulheres e sua cultura.
Numa
entrevista, ela teve que explicar sua fala ousada para outra jornalista que a
tratou com verdadeiro horror e desprezo. Nestes países nórdicos, imagine, há
acampamentos para homens aprenderem a ser... homens. Como? Fazendo coisas de
homens e onde possam exercitar um pouco de sua testosterona.
O
banheiro mistão da PUC é uma coisa ridícula. Elevado à categoria de símbolo do
progresso e modernidade do Brasil, não acrescenta nada a ninguém. Se todos os
banheiros da PUC forem unissex, o país ainda será atrasado, pobre e primitivo. Exceto
para os puquianos que vivem sua própria realidade. Pois que se divirtam mijando
e cagando juntos e veremos onde chegaremos!
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