quarta-feira, 30 de agosto de 2017

De volta ao wc mistão da PUC

Ontem (29/08), o Jornal Nacional retomou o tema do wc unissex da PUC de São Paulo. Reportagem mais direta e enxuta, mas agora de dentro do banheiro. Homens e mulheres entrando e saindo das cabines. Algumas imagens mostraram homens e mulheres conversando, enquanto se arrumavam na frente do espelho.
Entrevistados, todos a favor, elogiavam a iniciativa. Houve quem celebrasse este grande avanço e em todas as falas havia uma insinuação de superação destas coisas antigas e ultrapassadas de se ver as pessoas separadas por gênero. Aliás, não falta quem diga em alto e bom som que isso é pura construção cultural e outros, feministas e gente de esquerda, acrescentam: resultado de uma sociedade patriarcal. Esta palavra, patriarcal, virou palavrão.
Aos fatos. O movimento feminista impôs uma agenda e uma forma hegemônica de se discutir as questões relativas aos gêneros. Como toda ideologia que se abriga no grande arco da esquerda, tudo que discorda de sua forma de pensar, é arcaico, atrasado e trabalha contra a evolução para uma sociedade igualitária, progressista, moderna e livre. Todos quatros adjetivos foram conspurcados e usurpados no contexto das ideias de esquerda e feminista.
O personagem Zeca Bordoada, do inesquecível Guilherme Karan, seria patrulhado e a Globo, imagino, jamais o colocaria no ar hoje. Esta é outra característica de todo fanático, seja de onde for, eles não tem senso de humor.
Qual o resultado desta sanha por igualdade de gêneros? Homens fracos. Sem virilidade. Afeminados. Aqui no sentido de ganharem características comportamentais e de pensamento feminino. Homens cuja porção mulher, como diria Gil, se tornou a parte total de ser homem. No final do discurso por igualdade entre gêneros não haverá homens, mas mulheres de barba.
Borrar a fronteira entre homens e mulheres é um desserviço à pluralidade, à diversidade de formas de ver e trabalhar o mundo. Essa é outra característica da esquerda. Começa defendendo a igualdade que se torna um monstro nivelador que desconhece, em suas experiências mais radicais, qualquer individualidade. Neste caso aqui, subverte mesmo a biologia.
Sim, o discurso da esquerda e feminista é esquizofrênico. Não tem compromisso com a coerência. Vendem liberdade e igualdade, então aprisionam seu fieis numa camisa de força onde toda escolha acaba. As feministas heteros querem um homem, mas não o produto de seu próprio discurso, porque eles são elas mesmas.
Passeatas feministas em favor do aborto e outros temas no Brasil, em plena Av. Nossa Senhora de Copacabana, a maioria dos participantes pessoas jovens. No aglomerado, um monte de homens: pintados com slogans e grande parte deles com acessórios femininos, inclusive sutiãs. Quais cãezinhos amestrados repetiam as palavras de ordem que suas namoradinhas moderninhas mandavam.   
O terrível episódio, no Natal de 2016 em que várias mulheres foram estupradas em Berlim por refugiados – africanos, árabes e islamitas –, causou grande repercussão social e política. Uma passeata em seguida defendia a liberdade das mulheres e pedia proteção. Muitos homens se juntaram à passeata... vestindo saias ou lenços na cabeça!!!!!
Uma jornalista dinamarquesa, Iben Thranholm, gritou que os homens europeus em vez de defender suas mulheres, digo eu, dão gritinhos com palavras de ordem. A fala da jornalista, de fato, dizia que décadas de feminismo tornou o homem europeu um ser afeminado, deixando de lado virtudes tradicionais como virilidade, honra, coragem, coisas úteis para proteger suas mulheres e sua cultura.
Numa entrevista, ela teve que explicar sua fala ousada para outra jornalista que a tratou com verdadeiro horror e desprezo. Nestes países nórdicos, imagine, há acampamentos para homens aprenderem a ser... homens. Como? Fazendo coisas de homens e onde possam exercitar um pouco de sua testosterona.
O banheiro mistão da PUC é uma coisa ridícula. Elevado à categoria de símbolo do progresso e modernidade do Brasil, não acrescenta nada a ninguém. Se todos os banheiros da PUC forem unissex, o país ainda será atrasado, pobre e primitivo. Exceto para os puquianos que vivem sua própria realidade. Pois que se divirtam mijando e cagando juntos e veremos onde chegaremos!

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