Três pesquisadores do Instituto
de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, criaram um preservativo que gera
pequenos impulsos elétricos para provocar maior prazer. O produto ganhou o nome
de "Enguia Elétrica"
Fonte: Agência EFE (UOL Notícias
Saúde – 26/02/2014)
O nome da
geringonça é “enguia elétrica”. O sugestivo nome tanto pode estimular mentes
mais poluídas, como pode deixar o desavisado sem qualquer ideia do que se
trata. É, segundo os criadores e os primeiros usuários, um preservativo
elétrico, daí o nome enguia pela parecença com... vocês sabem com quê. A versão
brasileira se chamará poraquê que, como se sabe, é um peixe pulmonado que pode
desferir choques capazes de matar um cavalo. Mas com tantos volts sobrantes,
deve-se colocar um transformador na coisa para desferir choques mais
suportáveis ou inventar uma forma alternativa de geração verde de energia, já
que o governo está à base de apagões.
Sim, choques
lá naquele lugar. Mas, novamente, garantem os fabricantes, em vez de
eletrocutar o infeliz, apenas provoca umas comichões prazerosas. O aparato,
reafirmam, passou por longa avaliação de segurança, donde se pode usar sem medo
de que seu amiguinho vire uma minhoca torrada. Só um belisco assim, o cara vai
sentir. Como é que isso pode ser prazeroso? Não sei, mas seus inventores dizem
que o sujeito vai se divertir com a traquitana. Eu os penso com alguma
parafilia, quem sabe tendentes a um masoquismozinho leve...
A adaptação
tecnológica pressupõe uma avaliação e a aclimatação do negócio por homens
brasileiros que, até o momento, não estão muito dispostos a tomar choque ali
naquela região das mais sensíveis. A propaganda garante que o projeto é sério,
pois que financiado pela fundação Bill e Melinda Gates. Alguém lembrou da
Microsoft? É aqui que a coisa fica sofisticada.
Recapitulando:
o sujeito, naquela hora, coloca seu documento dentro da enguia, melhor dizendo,
do poraquê. Toma umas boas sessões de choques, vai às alturas e pronto. Cadê a
mulher? Isso eles ainda não explicaram. Ora, o tal preservativo, parece,
prescinde de mulheres para o coito. Logo, preserva o quê mesmo? Pensão? Pedido
de telefone ou a cobrança porque não ligou no dia seguinte?
Para agradar
ao Bill – nem tanto – o equipamento tem um processador e um programa de código
aberto para programações (caso você tenha habilidade, mais ousadas ou nem tanto).
A ideia segue o padrão DIY (Do it yourself). O céu é o limite. Você pode
acrescentar coisinhas. Uma ventoinha. Um desfibrilador. Uma máquina de café.
Isso é lá com você e seu bolso.
A promessa,
reafirmo o dito pelos gênios criadores, é melhorar o prazer sexual, mas, pelo
visto, sem mulher. Porque depois de ler
e reler a notícia várias vezes, não vi mulher em nenhum ponto do processo. A
coisa fica pior: o treco não impede a transmissão de dst’s. Parece que os
agentes patogênicos não morrem com os choques. Não entendo mais nada.
Voltando. O
cara põe seu catatau dentro de um poraquê – estão acompanhando? - não um
poraquê qualquer, um bicho digital feito de um tecido condutor e amarrado com
velcro, que mais parece um coador de café ou uma meia velha. Lá dentro, o pobre
pinto recebe o que chamam eufemisticamente de pulsos elétricos. O coitado
preso, sem ter para onde ir, imagine. E, afirmam categóricos, em poucos
momentos o proprietário passa a sentir prazer. Se encostar numa mulher, que até essa altura não se
encontra presente, ela engravida. Estou tentando entender o que o Bill está
financiando, pois qualquer tonto sabe que preservativo serve para - se não
furar - evitar gravidez.
Para finalizar, o poraquê
abre um mundo novo de prazer masculino, apenas com o intercurso de uma tomada
ou bateria de carro – digo eu, pois não sei se o aparato funciona com 12 volts
– e todo love que você sozinho puder arrumar. Os caras lançarão a marca em
plena Copa num chamativo verde-e-amarelo. E aí, interessa?
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