O comercial da Lupo, protagonizado pelo craque Neymar, está dando pano
para manga nas redes sociais. Os internautas sugeriram que o comercial, que
está sendo veiculado na televisão, seria homofóbico. Através de uma nota
oficial, a fabricante de roupas íntimas negou as acusações.
A ministra da Cultura, Marta
Suplicy, afirmou nesta quarta-feira (22) que ficou assustada com a decisão judicial que suspendeu editais
de incentivo a projetos voltados para a cultura negra por considerá-los
racistas. Ela disse ainda estar confiante de que será possível reverter a
medida judicial.
Fontes: Yahoo! Esporte Interativo (23/05/2013) e UOL, em Brasília (22/05/2013)
A vida determinada pelo politicamente correto é uma
chatice só. Uma careta fora do lugar, um arroto, uma piada, um bocejo que seja
e logo lhe enquadram com sugestivos epítetos – a efusivos gritos – de
intolerante, preconceituoso (a) e, se ousar dizer-se religioso(a),
fundamentalista da ala xiita. No Brasil, algumas categorias – sei lá como
dizê-las – tornaram-se vacas sagradas das ONGs, do governo petista e de certa
intelectualidade que se acha ainda mais intelectual se defender as tais
categorias, seus princípios e valores.
A Ministra da Cultura Marta Suplicy aporrinhou-se com
um juiz maranhense ao qual chamou de racista. Justo ela que, para estupefação
dos cidadãos brasileiros, mandou o povo “relaxar e gozar” quando era ministra
de outra pasta e notabilizou-se por incompetência explícita... em público. Na
época, os aeroportos – como agora – andavam entupidos de passageiros sofrendo
atrasos, overbooking e maus-tratos de todo jeito pelas aéreas. Olha, me faltam
dados se ela estava disposta a contribuir com a receita que deu.
Mas porque chamou o juiz de racista? Ora, porque
ele, que deve entender do riscado, quero dizer, das leis, suspendeu projeto da
ilustre ministra que era dedicado exclusivamente aos negros e, portanto, feria
uma tal de Constituição que, por sua vez, é a lei máxima da nação e prevê
igualdade para todos, ainda que isso seja uma coisa meio utópica. Que se dane,
pensa a Ministra. Atropelar dona Constituição é apenas um detalhe. O juiz,
segundo ela, é racista porque tentou evitar exatamente um racismo às avessas.
Outro dia, Alexandre Pires – cantor que é negro – apresentou
o clipe Kong em que cantava uma música de um mau gosto irretocável (refiro-me à pobreza da letra e linha melódica).
O governo petista e grupos negros alegaram que ele – repito, que é negro – reforçava
estereótipos contra a população negra e de quebra, contra as mulheres. Esqueci-me
de dizer que o clipe apresentava um monte de dançarinas de biquínis minúsculos
ao redor de uma piscina. Dançarinas seminuas para enfeitar um clipe? Isso é um
acinte à moral e aos bons costumes! Ideia degenerada de que todos beberam na
fonte chamada Chacrinha, do Faustão ao Gugu.
Neymar, o jogador mascarado, é o mais novo
protagonista de uma superprodução da patrulha politicamente correta. Ele que só
aumenta sua conta bancária, mais com comerciais que com gols, fazia o que sabe
melhor: faturar uns cobres vendendo, desta feita, meias e cuecas. Podem ver no Youtube,
mas resumo para os leitores(as). Duas mulheres chegam ao balcão da loja e pedem
a cueca que o Neymar usa. O próprio sai por detrás de um biombo, só de cueca, e
faz tosco rebolado, enfatizando libidinosamente os movimentos pélvicos, para
deleite das compradoras. Em seguida, outras duas pedem meias. Novamente, o
topetudo jogador salta apenas com a roupa de baixo e de meias. Por fim, chega
um sujeito marombado e pede o produto. Era para ser engraçado. Ao fundo,
destaca-se o quase ator Neymar saindo de fininho, pé ante pé, negando-se a
rebolar para o tal brucutu.
Ora, senhoras e senhores amantes da decência!
Grupos gays se sentiram feridos em suas sensibilidades. Homofobia! Gritaram de
olhos esbugalhados. A propaganda, disseram indignados, reforça o preconceito
contra o amor que não ousa dizer o nome, como o disse Wilde. Eles viram, sabe-se
lá como, que havia uma bazófia contra os gays. Não sei quanto o Neymar cobraria
para não só dançar para o cabra, mas mesmo lhe tascar, ouso eu, um beijaço na
boca para agradar este público que afinal, usa cuecas também. Usa? A pobre Lupo
correu para desculpar-se e pedir o obsequioso perdão da galera gay. Devem estar
com medo de ver seus produtos alvo de uma fogueira em praça pública.
Em algum canto, numa galáxia não muito
distante, se ouvirá entre duas vizinhas fofoqueiras. Nem te conto. Conta logo.
Sabe a fulaninha, filha daquela nossa amiga? Eu sempre achei que ela era meio
estranha. Pois agora saiu do armário. É heterossexual do gênero feminino a-s-s-u-m-i-d-a!
Que decepção para a família! Não é?
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