sábado, 3 de julho de 2010

A seleção se lascou



Em meio a choros na saída do estádio Nelson Mandela Bay, após a derrota por 2 a 1 para a Holanda e a eliminação nas quartas de final da Copa, os jogadores da seleção brasileira lamentaram a queda de produção no segundo tempo e concordaram que os gols sofridos em lances de bola aérea foram infantis.

Fonte: Uol Copa do Mundo

Zé Torcida, a seu dispor. Vou logo dizendo que eu não tenho papa na língua. O Dunga é burro, escalou a nata dos pés de boi. O Kaká, kagou-se. Não jogou uma partida que preste. Mas a Globo dizia todo dia: jogou um bolão. Robinho, nem pedalada deu. Isso, fez um gol bonito em cima da Holanda, mas parecia que tava de TPM, meu amigo. Era esporro pra cá, esporro pra lá. Até pra cima do juiz o sujeito aloprou. Fosse eu, metia-lhe um vermelhão nas fuças.
O Felipe Melo é um desmiolado. O sujeito dava bem mesmo era para fazer a farra do boi. Quando permitiam, mas até um esporte sadio como esse se proíbe neste país. Perdemos uma oportunidade de ouro de popularizar no mundo, um esporte genuinamente nacional. Depois reclamam que o povo é sedentário. Digo mais, a farra é um esporte capaz de mover multidões. Podiam até usar Bull’s Party. Em inglês todo mundo gosta.
Os espanhóis, sim, sabem aproveitar. Botam uns touros correndo nas ruas de Pamplona e ó, enche de gente correndo na frente, tudo doido pra tomar uma chifrada. E o legal é isso, um gringo ser chifrado. Isso dá mais notícia e mais gente visita a cidade no ano seguinte. A farra do boi é muito mais divertida. Tem o lance do desafogo das mazelas, o despejo das frustrações, o exercício da maldade, mas no animal. Melhor que pegar chifrada, num tô certo?
E o tal do Daniel Alves? Aquilo lá é jogador, meu amigo. Não deu um chute que se aproveitasse. E o canhoto, o Michel Bastos? Lembra o Zinho. Rodava que nem um peru bêbado e no final recuava a bola. Onde já se viu isso? Sem contar que errava mais passe que o Lula soletrando “exceção”. Já vão tarde. Que saber? Inda foram longe.
O que mais me dá raiva, né nem perder pra Holanda. É aguentar a cara dos argentinos. Isso é que dói. Tão lá anchos e cheios de onda. Até os chilenos, aqueles desenxabidos, tão dizendo que saimos com a vuvuzela entre as pernas, pode? Deus que me perdoe, mas os argentinos ainda ganham a copa. Agora, pense. Se eles debaixo de vara se acham, imagine ganhando a copa. Diz-se que o melhor negócio do mundo é comprar um argentino pelo que ele vale e vender pelo que ele pensa que vale. Tem outra. Conta-se que quando um argentino quer se suicidar, sobe ao pico do próprio ego e pula lá de cima de cabeça. Meu consolo é que vou azedar a vida deles. Agora sou alemão desde criancinha. Estão todos convidados: Vamos secar a pimenteira deles. Vamos botar bosta no churrasco deles. Vamos jogar água no vinho la rioja deles.
Nem sei que diga, mas se alguém chamar um argentino de hermano perto de mim, sou capaz de fazer uma besteira.

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