terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Bloco do Lula, só não vai quem já morreu

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que hoje o Brasil é respeitado pela comunidade internacional e pelos grandes grupos como o G8, G20, G13. "Cria um G novo que o Brasil vai estar dentro. Não tem um País mais preparado para encontrar um ponto G do que o Brasil", disse o presidente durante a inauguração da barragem João Leite, em Goiânia.
Fonte: Terra

Meu chapa do cafezinho contou boa parte da história. Um contraparente meu o conhecia e apresentou. Assim temos o testemunho vivo que aqui conto só pra vocês.
O forrobodó tava era grande. Reunião do governo para decidir o nome do bloco do presidente Lula. Por motivo de segurança, não passearia pela Esplanada, apenas no jardim do Palácio do Planalto. Turistas e curiosos poderiam assistir as evoluções dos passistas de longe, apenas a imprensa simpática ao governo foi convidada. A corja representante dos burgueses, liberais e outros bichos – só presta para falar mal do governo –, essa estava fora do rega-bofe.
O presidente dirigiu a reunião, que transcorreu no mais absoluto clima de descontração e nem poderia ser diferente. Atenção pessoal, ordem na bagunça. Alguém gritou, para descontrair: Companheiro Lobão não pode se candidatar a Rei Momo do nosso bloco. Até o próprio riu: Esse cargo eu passo, companheiro.
Então cumpanhêros, vamos definir nomes, disse o presidente. Haddad vai ler alguns nomes para inspirar, um aperitivo. Outro presidente? Não quis dizer isso, mas vai. Ê Haddad, não deixa vazar como no Enem. Desconcertado, fez que não ouviu. Vamos lá. “Suvaco de Cristo”, “Vem ni mim que sou facinha”, “Se não quer me dar... me empresta”..., “Assa o pão mas não queima a rosca”...
A ministrada caía na gargalhada, o ministro da justiça interveio. Companheiro Haddad, essa seleção tá muito segundas intenções. O senhor já ofendeu os católicos, e o resto é tudo sacanagem. Companheiro Tarso (não é mais ministro, mas vai sair no bloco), o presidente vive falando em ponto G. É mesmo, disse Pimentel. Deixou o Bush de saia justa em 2007 e agora disse que o Brasil é o país mais preparado para achar o ponto G.
Ô cumpanhêros, foi só força de expressão. O povo intendi é assim. Um mais íntimo do presidente, retrucou: E a perereca? Que perereca? Aquela que tu deu Graças a Deus que não pode desaparecer. Pode mêrmo não. Que saber? Esses militantes de meio ambiente são uns babacas. Tô aqui presidente, disse Minc. Tenho uma sugestão. Qual? “Toco cru pegando fogo”. Esse não, disse Jobim. No Rio Grande esse tipo de coisa pega mal, má fama, sabe?
 A ala masculina caiu na risada, menos a Dilma que se mantinha distante. Zé Dirceu resolveu provocar. Taí, bota o nome “Ponto D”. Ponto D?? Falaram em uníssono. É boa pra campanha que a gente faz e inda bem que o TSE diz que não é. D de Dilma, entenderam? Estavam todos estupefatos. Essa é infame, não é? Dilma que não se sabe se tem algum ponto, fechou a cara.
Haddad, diz mais uns nomes pra ver se o povo se inspira. Ah, tem o “Que merda é essa?” Esse não, a gente não vai saber explicar. Tem o “Virilha de Minhoca”, “Empurra que pega”. Esse nem a pau, faz má propaganda. Que tal “Pego dengue, mas não morro”. Pô Temporão, tá louco? E “Vou ali, volto já”. Vão sacanear o presidente que vive no aerolula. Tô trabaiando, cumpanhêro!
O tempo tá acabando e gente não sai da discussão, disse Hélio Costa. Sugiro “Fogo na cueca”. Nunca, esta história de cueca tá fedendo tão perto que lembra que já estivemos na merda também, né não Genoíno? Ô cumpanhêros, será que ninguém tem uma ideia boa? Aí, achei um nome, alardeou Orlando Silva. “Quem vai de Lula, mama na viúva”. Será que o povo não vai estranhar? Que povo? Tá todo mundo pulando na frigideira, meu filho?

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