
Agora, imagine uma sabatina de um general na comissão de justiça do Senado. É um ato protocolar. O general foi indicado para o Supremo Tribunal Militar e deve passar por perguntas, apenas para sacramentar a indicação. Pois bem, do nada, alguém pergunta a opinião do general sobre a inclusão de gays no exército. O que isso tem a ver com a função específica que este senhor desempenhará no Tribunal é nenhuma, mas a agenda sete, fustigados por apoiadores dos movimentos sociais gays, ataca, então...
O general disse o que segue:
“Não há compatibilidade no cargo que se exerce com o tipo de comportamento, porque tem sido provado que o individuo não consegue comandar. Comando, principalmente em combate, tem uma série de atributos e um deles é que o soldado, a tropa, fatalmente não vai obedecer. Não é que um indivíduo seja um criminoso”.
Foi o suficiente para acender um rastilho de pólvora e virou notícia, inundou milhares de blogs, contra e a favor da opinião do militar. A maioria absoluta das notícias tratava a fala do general como preconceituosa e homofóbica, palavrinha da moda. Nem todos eram tão diretos, mas com panos quentes ou não, todos queriam dizer a mesma coisa. Vamos que o general tenha sido até simplório em sua fala. Engraçado é que um almirante, que também era sabatinado, não concordava com o general. Mas quase não se falou disso.
Há duas questões aqui que convém falar. A primeira é que se vive a ditadura da opinião única, que se traduz em patrulhamento e estereotipagem da fala e da pessoa que fala sobre o tema homossexualidade, desde que ele ou ela, por razões sejam quais forem, não concorde com o dogma intocável repetido à exaustão na mídia. A coisa é tal que qualquer pessoa que queira assumir cargo, público ou não, deve colocar entre suas propostas, algo que agrade a este contingente de pessoas. É isso ou a patrulha ostensiva e quando não, ameaças de que o sujeito é enrustido ou tem alguém da família em tão condição.
A segunda questão tem a ver com os fundamentos do dogma que é falso. Tão frágil como o gigante bíblico que tinha pés de barro misturado a ferro. Reza o dogma que a homossexualidade tem que ser protagonista pública em todas as áreas, não é algo de foro íntimo que diz respeito exclusivo a pessoa que é homossexual. Trata-se de tornar a homossexualidade numa espécie de terceiro sexo, equiparar às minorias tais quais índios e quilombolas, doentes mentais e idosos, enfim categoria que deve ser privilegiada, segundo seus defensores em nome de uma sociedade igualitária e em função de injustiças, preconceitos, etc, etc que os homossexuais têm sofrido. Diria o velho personagem ranzinza: há controvérsias! Neste texto não dá para discutir.
O patrulhamento constante às pessoas que opinam contrariamente – estejam elas certas ou não – ao novo valor gay, não ajuda em nada na verdadeira discussão. Ao contrário, cria novos subgrupos, rotula de forma pejorativa e divide a sociedade. Daqui a pouco os rotulados de homofóbicos serão uma minoria a ser defendida, a agravar-se a situação atual. Pelo menos em nome da liberdade de opinião, de manifestação na sociedade democrática. Ironicamente, seria satisfazer à demanda pelo que brigam as chamadas minorias.
Sei, a sociedade democrática não é palco para que pessoas sejam tratadas de forma desrespeitosa. Exato. Para isso há os mecanismos legais. Puna-se quem infringir a lei, que cause danos morais, calúnias, injúrias e difamação. Não a opinião sobre, por exemplo, alguém que se mostre contrário ao casamento gay ou que, por sua crença, rejeite em sua igreja a prática homossexual.
Homossexual, masculino ou feminino, é pessoa. Antes de ter sua preferência sexual (ou não), é uma pessoa e nisto tudo se resume. É, portanto, como pessoa que deve ser julgado, caso fira as leis, os costumes, a moral e ética ou precise de ajuda e proteção. Uma pessoa não será melhor ou pior em sua profissão se, em paralelo, seja reconhecido ou faça também apologia de sua prática sexual entre quatro paredes. Algo como se a homossexualidade conferisse, dependendo da situação, melhor ou pior qualidade ao que aquela pessoa realiza.
Por fim, como pessoas (cidadãos), os homossexuais têm direitos e deveres e assim deve ser tratados. Este regime de sub-tribos que reclamam direitos absolutos, equiparação uns com os outros está nos levando a um regime de subversão da liberdade individual. Nesta toada, cada pessoa deve, a partir de agora, agregar-se a um algum tipo de grupo para sobreviver. O direito é do ser humano, não de um grupo que quer impor sua forma de vida à maioria.
Não se pode aceitar a violência contra nenhuma pessoa, mas tampouco se pode aceitar é que o protagonismo (movimento) gay se nos imponha padrões que, no limite – como querem um bom grupo que lhes apoiam – colocar parte da sociedade contra a parede porque o respeito que pedem não decorre de sua pessoalidade, mas de um conjunto de comportamentos, leis, cultura fabricada e motivada por rancor, heterofobia e negação de valores que lhes são contrários, especialmente os religiosos.
Quem na ilustração é gay?
Um comentário:
Que monte de bobagens esse texto...
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